27 de julho de 2024

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MERCADO DE VEÍCULOS SEMINOVOS: Setor comemora mais de R$ 10 milhões de unidades vendidas em 2023

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Redação

Resultado supera os excelentes números de 2022

A procura por revendas de automóveis segue elevada em todo o país. Conforme os últimos dados publicados pela FENAUTO (Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores), no mês de setembro foram comercializadas 1.183.680 unidades no Brasil. No acumulado do ano, foram 10.627.886 automóveis vendidos, frente os 9.770.370, representando um aumento de 8,8% em relação ao mesmo período de 2022.

Em Minas Gerais, foram 149.660 automóveis negociados em setembro. No acumulado contabilizado até o momento, foram comercializados 1.359.405 carros, dados que revelam uma alta de 9,8%, se analisarmos os três primeiros trimestres de 2022, quando foram comercializados 1.238.159. Já em Belo Horizonte, foram 38.915 automóveis vendidos. No acumulado do ano, a soma de 2023 chegou a 360.177, uma alta de 2,9% em relação aos 350.062 de 2022.

Entre os modelos mais vendidos em Minas Gerais, o Gol da Volkswagem assumiu a liderança com 10.214 unidades comercializadas no mês de setembro. Em segundo lugar, ficou o FIAT Uno com 7.443, enquanto o FIAT Palio garantiu a terceira posição com 6.830 carros vendidos. Na capital do estado, o Gol liderou com 1.894, seguido pelo Palio com 1.809 e o FIAT Uno com 1.709 veículos comercializados.

“Mesmo com ligeira queda nos números em relação ao mês anterior, os dados indicam uma estabilidade para as revendas que continuam aquecendo o segmento como um todo. As lojas seguem com bons estoques e as perspectivas para os próximos meses são positivas,” afirma o presidente da Assovemg (Associação dos Revendedores de Veículos do Estado de Minas Gerais) Glenio Junior.

Analistas projetam bons números para os próximos anos

A indústria automotiva segue com motivos para comemorar. Ainda colhendo frutos do programa de incentivo fiscal criado pelo Governo Federal, o mercado acompanha a alta nas vendas dos novos emplacamentos. Em Minas Gerais, o crescimento chegou a 2,6%, com 61.472 carros zero quilômetro em setembro.

A Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) projeta elevação de 5,6% nas vendas dos carros novos em relação ao ano passado. Com um desempenho positivo nos meses de julho, agosto e setembro, a entidade prevê aumento acima do esperado, chegando ao expressivo número de 2,222 milhões de automóveis vendidos em 2023.

Para o mercado de seminovos a projeção de vendas segue em torno de expressivas 15 milhões de unidades até o mês de dezembro. A aposta é de que os últimos meses do ano aqueçam ainda mais o setor, segundo o presidente da Fenauto (Federação de Revendedores de Veículos Usados), Enílson Sales.

Outro dado que merece ser destacado, foi o recorde de vendas batido pela montadora chinesa BYD. O modelo BYD Dolphin alcançou mais de 1.036 unidades vendidas em setembro e fez história com o feito inédito de ultrapassar as mil unidades emplacadas em um mês por um veículo 100% elétrico.

Apesar do aquecimento nas taxas de juros americanos impactando o dólar, que fechou com elevação nos últimos dias, chegando na última terça-feira (4), ao mais alto valor desde março (R$ 5,15), analistas apostam para queda nos juros no país, fechando 2023 em 11,75%. Para 2024, a expectativa é chegar aos 9%.

Já a estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) continua apontando para um crescimento nos próximos dois anos. Segundo pesquisa divulgada pelo Boletim Focus, o valor chegou a um crescimento de 2,92% em 2023 e 1,50% em 2024.

Outro fator positivo é a taxa de desemprego, que fechou o trimestre, finalizado em agosto, com queda, chegando a 7,8%, segundo o IBGE. O dado representa o menor contingente de desocupados desde 2015, comparado com o mesmo período de 2022.

“A sinalização da queda dos juros, elevação do PIB e redução do desemprego sinalizam otimismo para o mercado, contribuindo e aquecendo o setor de seminovos. A expectativa é que a indústria automotiva também continue puxando a economia, como tem sido historicamente”, conta Glenio.

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