O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou nesta quinta-feira, 3 de outubro, a proibição da venda de 11 marcas de azeite de oliva que foram consideradas impróprias para o consumo. As marcas
afetadas são: Málaga, Rio Negro, Quinta de Aveiro, Cordilheira, Serrano, Oviedo, Imperial, Ouro Negro, Carcavelos, Pérola Negra e La Ventosa.
A decisão veio após investigações que apontaram fraudes e irregularidades nos produtos, que não atendem aos padrões de qualidade exigidos pela legislação brasileira. O Mapa realizou diversas análises laboratoriais que confirmaram que os azeites dessas marcas não são seguros para o consumo.
Fraudes no mercado de azeite
Não é a primeira vez que o Ministério identifica problemas com a venda de azeites no Brasil. De acordo com o órgão, o azeite de oliva é o segundo produto alimentar mais fraudado no mundo, ficando atrás apenas do pescado. As fraudes incluem a mistura de azeite de oliva com outros óleos vegetais mais baratos, o que compromete a qualidade e engana o consumidor.
Como identificar um azeite de qualidade
Para garantir a compra de um azeite de boa qualidade, especialistas recomendam verificar a data de envase e preferir produtos que tenham sido embalados mais recentemente. Outra dica é sempre checar se o azeite possui certificação de origem e se a embalagem contém informações claras sobre a composição do produto.
Fiscalização e cuidados
A fiscalização do Ministério da Agricultura é essencial para coibir práticas fraudulentas e proteger os consumidores brasileiros. O Mapa reforça a importância de comprar azeites de marcas confiáveis, que atendam aos padrões de qualidade e segurança alimentar.
O consumidor que suspeitar de algum produto pode fazer denúncias ao Ministério da Agricultura para que novas análises sejam realizadas e, se necessário, outras marcas sejam investigadas.
Marcas proibidas
As marcas que tiveram sua comercialização proibida são:
Málaga
Rio Negro
Quinta de Aveiro
Cordilheira
Serrano
Oviedo
Imperial
Ouro Negro
Carcavelos
Pérola Negra
La Ventosa
Esses azeites não podem mais ser vendidos até que os fabricantes comprovem que o produto atende às exigências sanitárias e de qualidade.
Para mais informações e atualizações, acesse o site do Ministério da Agricultura e fique atento às orientações de segurança alimentar.
Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)
